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A cada Bacorinho, vem seu S. Martinho (11/11).
A desgraça não marca encontro.
A gosto danado, o doce é amargo.
A ventre farto o mel amarga.
Alto mar e não de vento, não promete seguro o tempo.
Antes martelo que bigorna.
Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
Arco de teixo duro de armar e fraco para disparar.
Arrenda a vinha e o pomar se os queres desgraçar.
Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
Bodas em Março é ser madraço.
Bolsa despejada, casa amargurada.
Cavalo amarrado também pasta.
Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.
Em Março, tanto durmo como faço.
Entre marido e mulher não metas a colher.
Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.
Gaivotas em terra temporal no mar.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Mais homens se afogam num copo do que no mar.
Março duvidoso, S. João farinhoso.
Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.
Morra Marta, mas morra farta.
Mulher que assobia, ou capa porcos ou atraiçoa o marido.
Não há bacorinho sem seu S. Martinho.
Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.
Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
No dia de S. Martinho (11/11) vai à adega e prova o vinho.
No dia de S. Martinho (11/11), mata o teu porco e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho (11/11): lume, castanhas e vinho.
Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.
Para lá do Marão, mandam os que lá estão.
Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
Pedir a avarento, é caçar no mar.
Pelo S. Martinho (11/11) todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço.
Podar em Março é ser madraço.
Por Santa Maria de Agosto repasta a vaca um pouco.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quem bebe no S. Martinho (11/11), faz de velho e de menino.
Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca p'lo S. Martinho.
Sáveis por S. Marcos (25/04), enchem-se os barcos.
Se o Inverno não erra caminho, têmo-lo pelo S. Martinho.
Se queres ver o teu marido morto, dá-lhe couves em Agosto.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.

 

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