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Macaco velho, não trepa galho seco.
Maio couveiro não é vinhateiro.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais fere a palavra do que a espada.
Mais homens se afogam num copo do que no mar.
Mais se tira com amor do que com dor.
Mais vale burro vivo do que sábio morto.
Mais vale cair em graça, do que ser engraçado.
Mais vale cão vivo, que leão morto.
Mais vale inveja que pena.
Mais vale ir, do que mandar.
Mais vale lavrar o nosso ao longe do que o alheio ao perto.
Mais vale pão duro, que figo maduro.
Mais vale penhor na arca, do que fiador na praça.
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Mais vale prevenir, que remediar.
Mais vale prudência que ciência.
Mais vale quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
Mais vale recusar com graça, do que dar com grosseria.
Mais vale só, que mal acompanhado.
Mais vale tarde do que nunca.
Mais vale um cavalo com uma cela, do que três celas sem cavalo.
Mais vale um farto, que dois famintos.
Mais vale um gosto na vida, que três reis na algibeira.
Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar.
Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar.
Mais vale um sim tardio do que um não vazio.
Mais vale um toma do que dois te darei.
Mais vale um vizinho à mão, do que ao longe o nosso irmão.
Mais viver, mais aprender.
Mal alheio, pesa como um cabelo.
Mal haja quem de mim mal diz, mais quem mo traz ao nariz.
Mal por mal, antes cadeia que hospital.
Mal vai Portugal se não há três cheias antes de Natal.
Malha o ferro enquanto está quente.
Manda e faz: servido serás.
Manda quem pode. Obedece quem deve.
Manhã de açougue: quem mal fala, pior ouve.
Mãos frias amores todos os dias.
Mãos frias, coração quente, amor para sempre.
Mãos quentes amores ausentes.
Março duvidoso, S. João farinhoso.
Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.
Meia vida é a candeia e o vinho outra meia.
Mel, se o achaste come o que baste.
Melhor é o ano tardio, do que o vazio.
Mentir, nem zombando.
Mocidade ociosa, traz velhice vergonhosa.
Morra a pessoa mas fique a fama.
Morra Marta, mas morra farta.
Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Morte com honra, não desonra.
Morte desejada, é vida dobrada.
Morto por morto, antes a velha que o porco.
Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Muita gente junta não se salva.
Muitas vezes se perde por preguiça o que se ganha por justiça.
Muito atura quem precisa.
Muito esquece a quem não sabe.
Muito falar, pouco acertar.
Muito falar, pouco pensar.
Muito gasta o que vai e vem, mas mais gasta o que se detém.
Muito pode a velhinha com o que leva para a sua casinha.
Muito riso, pouco siso.
Muitos conhecidos, poucos amigos.
Muitos poucos, fazem muito.
Mulher doente, mulher para sempre.
Mulher e sardinha querem-se da pequenina.
Mulher que assobia, ou capa porcos ou atraiçoa o marido.
Mulher que assobia, ou é cabra ou é vadia.
Mulher sardenta, mulher rabugenta.
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